Indistante
A fazer esquina com os sentidos
A dar sentido a todas as esquinas
A aglutinar o inabraçável
Tu!
À distância de um toque num sonho indistante
O meu instante de romeira de abraços
A pendurar sentidos nas minhas esquinas de pregos flácidos
Eu!
Sem sentido que dê sentido ao exacto
A engolir sonhos dum trago
Que o sentido com sentido não faz sentido
E o consentido é regurgitar actos inexactos
Tu?
Derramado no sonho indistante
No meu instante de abraços
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