NA PEDRA DO PORTO
Os bancos de areia
Que aconchegavam as marés
Mudaram-se para aquela praia
De ventos calmos
E cheiro a maresia de gaivotas.
As ondas agigantaram e deram à costa
Esmaecido o azul e em branco a espuma.
Que todas as tempestades
Conheçam agora calmaria.
Molho os pés nessa água lavada
E das conchas que semeio
Seleccionei as mais puras em forma e cor
Para te fazer um colar.
Nele encontrarás
Mar e areia
Cheiro húmido a sal
Canções de pássaros pescadores.
Usa-o
Sempre que te sintas perdido
Num caos de gente
Sempre que procures
Um cais de pessoas.
Eu estou na pedra do porto
Aceno-te amizade
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