Sopro
Projecta o sopro para a tua voz, de novo.
O ar sempre indiciou o desejo do voo
E nenhuma ave se despenhou no medo.
A asa escreve o percurso do enredo
Mas também o som inaudível
Que se inscreve no trajecto do segredo.
A voz, isenta de razões, presa ao movimento
Desprende, se liberta, o pensamento.
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