senta-te aqui
senta-te aqui
na eira larga do meu peito
e descansa o fardo
o mundo nem te sente
se te fizeres ausente
e as minhas mãos
precisam dos teus cabelos
para serem gente
descansa a fala
nos meus lábios
traz-me as searas aparadas
pelos teus passos rentes
os outros nadas
são universos
limitados
pela sucessão das nossas alvoradas
quentes
sentes?
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