Chega de saudade!
Chega de saudade!
Melancolia nunca foi arte
Nem reza ilesa. Tristeza.
Se a semente não se parte
Fende-se a terra em vão
Ara-se o peito em sulcos líquidos
E as rosas partem em barcos
Deixando em cacos o chão.
Que siga, então!
Que mulher de marinheiro
Não se agaste o tempo inteiro
Cosendo a sombra na sombra
E largue de vez o esporão!
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