Tu és o outro
Tu és o outro
-- que outros outros despedaço --
Em ti não quero fímbria de remorso!
Regaço aberto
-- que outro novo abraço --
Em mim só fogo bravo e sempre moço!
Enquanto assim escorrer de mim
o tempo—lasso o laço—
Solto o brado e lanço o braço!
Nenhum recado o amante eleva
além do muito querer—depois não querer—
Perde o outro em si se a si se nega!
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