Improvável universo
Partir os sons para um
código de afectos.
Difícil geografia de palavras-terra, de palavras-água, numa geolinguagem
sem gravidade.
Ficam as palavras
sem tecto, a fazer tecto sobre
as minhas mãos no teu corpo.
E o desejo sustem infinitesimais opacidades que se desintegram no
silêncio das carícias.
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