sobram as mãos
sobram as mãos
que não poisam fácil
e se enovelam em nervosas melodias
enlaçam, sossegam, apontam vazias
o espaço impregnado da tua ausência
desenham trajectos
plenos de impotência
rasgam na pele extrema
sem projectos
carícias novas
de mãos vazias se enchem as horas
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