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quinta-feira, setembro 01, 2005

apesar de tudo

árido o solo que eu piso.
como o teu.
apesar de tudo.
quase iguais de próximos
se tocam.
longos espaços de tédio o cercam. e vem
recorrente o sonho
daquelas mãos todas abertas
muitas. apesar de tudo.
acenam e pedem e afagam
e escrevem. muitas mãos
a pisar os nossos solos.
não sinto saudades do vento nos cabelos.
viva a brisa no meu peito. só isso.
pendulando
e amar. apesar de tudo. e amar.
apesar de tudo.

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