A clarear
Escrever é organizar
Paisagens
Por vezes, interrogo-me
Como posso sobreviver
Ao breu da noite
Sem soçobrar
Na espera
De que amanheça
Desenhar caminhos
Onde me encontre
Onde também tu estejas
E conseguir
Não colidir nas rotas
Desviantes
Da comunicação
Quase me convences
De que o silêncio
É a nossa
Última morada
A casa onde
Sem luz nem som
Podemos enfim
Dialogar
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