Chão por estrear
Vem revolver dos meus planos os escolhos
Se sobram olhos
Que sejam para mirar em deleite
O que não planeei, nem tracei, nem usei
Se sobram braços
Que nos empurrem para os espaços
Livres do desenho estudado
Nem destino, nem caminho repisado
Se sobram passos
Que percorram. Devagar
Que só quero chão por estrear
E nada de antigos cheiros em novos regaços
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