Tolda-se o céu de verão
Lentamente se pressente
A náusea da suspensão
Réstias quentes, derradeiras
Desse teu lado, as primeiras
Últimas, na minha aflição
Sereno s’instala o outono
Calor em pleno abandono
Em gesta de redenção
Deste meu canto poente
Se sente abrir a nascente
Alvorada em tua mão
Arrumam-se sol e maresia
Cai a noite mais vazia...
Tolda-se o céu de verão
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