deixar que a cabeça penda sobre o papel
que suspire embacie as letras
esborrate as linhas do mote
como o suor que inunda a pele
deixar que penda o verso sobre a cabeça
e consagre o momento
agarre o poeta
que investe entristece
que divaga se projecta
e se propaga
entre a mente e o papel
no turbilhão da escrita
evade-se e amplifica-se o tropel
aquilo que sempre fica
não contém senão pegada
da dor, do amor (são história desmaida)
só viva e funda a espada
marca d'água consignada sob a pele
.................OU SEJA, UMA CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA....................................................................................................
sexta-feira, outubro 20, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Também me soube bem cair aqui.
Li alguns poemas e rapidamente vi que escreves muito bem.
Vou-te linkar para voltar e ler-te com mais calma.
Um bom fim-de-semana.
Beijos.
Li mais algumas páginas e continuo deliciado.
Um beijo.
E assim nasce a poesia e se consagra o poeta... belo poema ...escreves fixe ... vou ler mais uns tantos ... obrigado pelo deleite...
Beijos***
Enviar um comentário